A dermatocálase é um problema bastante comum à medida que as pessoas envelhecem. Ela pode não só causar transtornos estéticos como também afetar a visão. É por isso que muitos pacientes realizam uma blefaroplastia para solucionar o quadro.

Entenda mais sobre o tema e descubra todas as opções envolvendo dermatocálase e blefaroplastia no artigo a seguir.

O que é a dermatocálase?

A dermatocálase é o termo médico utilizado para se referir ao excesso de pele e flacidez do músculo das pálpebras. O quadro frequentemente envolve as pálpebras superiores, mas também pode ocorrer na área inferior em certos casos.

As principais causas deste excesso de pele são:

  • Baixa produção de colágeno,
  • Redução da elasticidade da pele,
  • Tecido conjuntivo fraco,
  • Doenças congênitas,
  • Problemas relacionados à tireoide,
  • Tabagismo,
  • Questões hereditárias.

O quadro é bastante comum em pessoas idosas, mas também pode ser observado ocasionalmente em adultos jovens.

Do ponto de vista estético, os pacientes costumam se queixar da aparência cansada e do peso das pálpebras superiores. Bolsas nas pálpebras inferiores, além de rugas nessa região e no canthus lateral também costumam ser citadas nas consultas.

A dermatocálase também pode ser um problema funcional, já que esta dobra de pele obstrui o campo visual superior. Além disso, alguns pacientes sofrem com:

  • Irritação ocular,
  • Entropia da pálpebra superior,
  • Ectropia da pálpebra inferior,
  • Blefarite,
  • Dermatite.

Não existem casos associando a dermatocálase à cegueira. Mas nos casos em que a flacidez da pele é muito acentuada, o paciente pode ter a visão periférica prejudicada e uma diminuição do campo visual.

É por isso que muitas pessoas recebem a indicação para uma blefaroplastia para solucionar o problema.

Como a blefaroplastia corrige a dermatocálase?

Como mencionamos anteriormente, o excesso de pele da pálpebra pode ser removido por um procedimento chamado blefaroplastia.

A blefaroplastia da pálpebra superior ajuda a melhorar a visão periférica e também confere ao paciente uma aparência mais jovem e vivaz.

Ocasionalmente, alguns profissionais podem sugerir tratamentos médicos auxiliares, como:

  • Pacientes com dermatocálase em decorrência de uma blefarite podem se beneficiar da higiene da região e com a prescrição de antibióticos tópicos;
  • Pacientes com dermatocálase que apresentem dermatite podem obter bons resultados com a aplicação de pomada tópica de esteroides;
  • Pacientes com dermatocálase que sofram com olhos secos devem fazer tratamento com o lubrificante tópico apropriado.

Além disso, é possível fazer tratamentos voltados para a estimulação da produção de colágeno na região. Essas medidas podem ser usadas pré-operativamente, para avaliar o paciente antes da realização da cirurgia.

Caso a indicação seja para a blefaroplastia, o paciente deve realizar previamente os seguintes exames oftalmológicos:

O que é a blefaroplastia?

A blefaroplastia da pálpebra superior é a cirurgia para corrigir o excesso de pele da pálpebra e refixar a dobra da pálpebra.

O cirurgião responsável realiza a remoção do excesso de pele e faz a sutura – os pontos costumam ser removidos uma semana depois. Em alguns casos, a gordura extra localizada na região da pálpebra também é removida.

O procedimento tem duração média de 90 minutos e costuma ser realizado em ambiente ambulatorial, com anestesia local e sedação.

Mesmo sendo uma cirurgia de menor porte, a blefaroplastia apresenta alguns riscos e potenciais complicações, como:

  • Sangramento excessivo sob a pele, com o risco de formação de coágulos,
  • Infecção,
  • Ectrópio (reversão da pálpebra),
  • Esclera (parte branca dos olhos) mais aparente,
  • Olheiras causadas pelas manchas de hematomas persistentes,
  • Ressecamento ou lacrimejamento excessivo, que se resolve em alguns dias.

O período de cicatrização pode variar de um paciente para outro. Evitar o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas antes e após o procedimento, além de manter uma dieta saudável, auxilia a acelerar este processo.

O que esperar após a blefaroplastia

Após a cirurgia, o paciente experimenta um desconforto mínimo, além de um certo inchaço e manchas arroxeadas na região, que desaparecem em até duas semanas.

Pacientes que passaram por uma blefaroplastia bem-sucedida costumam retomar suas atividades normais entre cinco a sete dias . Porém, é importante evitar a prática de exercícios pesados, piscina ou banhos de mar, exposição direta ao sol e ambientes sujos e empoeirados entre os 15 e 45 primeiros dias.

Os resultados definitivos tornam-se visíveis cerca de 3 meses após a cirurgia. Mas boa parte dos pacientes já consegue perceber aproximadamente 80% dos resultados em algumas semanas.

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