Você já ouviu falar de Ginecomastia? O termo se refere ao crescimento anormal das mamas masculinas. Isso pode acontecer por conta de um acúmulo de gordura (o que também pode ser chamado de pseudoginecomastia); ou em razão do aumento da glândula mamária.

Na maioria dos casos, o problema surge por conta de alterações hormonais no homem, que ocorrem na infância, adolescência, ou velhice, por exemplo. No entanto, a Ginecomastia também pode estar associada a fatores patológicos, como cirrose, tumores da supra-renal, hipertiroidismo, hipogonadismo e tumores testiculares; e a fatores farmacológicos, como o consumo de marijuana, esteroides, bem como medicamentos como bloqueadores dos canais de cálcio, espirinolactona, cimetidina e cetoconazol.

Vale salientar que, quando a Ginecomastia acontece em jovens, é possível que ela desapareça após a adolescência. No entanto, é importante um acompanhamento médico do caso.

Ainda, a Ginecomastia pode ser unilateral, ou seja, acontecer em apenas uma das mamas masculinas; ou bilateral, afetando os dois lados dos corpo.

Como funciona o tratamento para redução das mamas masculinas?

O procedimento mais adequado para reduzir as mamas masculinas dependerá de qual grau de Ginecomastia o paciente se encontra — que vai desde o grau mais leve, com uma hipertrofia mínima; até o mais grave, com um volume acentuado.

Em pacientes que sofrem com o problema por conta do excesso de gordura, aconselha-se a diminuição de peso e avalia-se a necessidade de cirurgia. Também, quando há causas conhecidas que estejam resultando no crescimento das mamas masculinas — como é o caso dos fatores patológicos e farmacológicos — é essencial que essas sejam tratadas e eliminadas antes da cirurgia. https://www.faccia.pt/ginecomastia-tratamento-da-mama-masculina

No tratamento cirúrgico, por sua vez, a internação costuma durar entre 12 e 24 horas, dependendo do tipo de anestesia utilizada. As etapas do procedimento são:

  • Anestesia: Local com sedação ou anestesia geral;
  • Incisão: No caso de aumento da glândula mamária, a incisão é feita na borda inferior da aréola e o excesso de tecido glandular é retirado. Se o caso for o de excesso de gordura na região, realiza-se uma lipoaspiração em toda a região do tórax;
  • E fechamento da incisão.

Pós-operatório

Em geral, após uma cirurgia de redução das mamas masculinas, o paciente já pode se movimentar depois duas semanas. Entretanto, recomenda-se também que ele evite esforço por 21 dias — esse costuma ser o tempo de duração do inchaço e da roxidão na área tratada. Além disso, é necessário usar uma malha compressiva por cerca de um mês e meio.

É normal que o paciente sinta um leve desconforto após o processo cirúrgico, mas isso pode ser resolvido com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios comuns. O falta de sensibilidade no local também pode ocorrer, mas, em geral, é transitória.

Ainda, é possível que haja a necessidade de o paciente utilizar um dreno, que pode permanecer com ele por três dias após a cirurgia.

Resultados da cirurgia de redução das mamas masculinas

Nos primeiros meses após o tratamento cirúrgico da Ginecomastia, a cicatriz, que normalmente é pequena, permanece avermelhada — mas, com o passar do tempo, vai ficando esbranquiçada. Isso, porém, depende da genética de cada um.

O resultado definitivo é perceptível entre seis meses e um ano depois da cirurgia, contudo, em dois meses já é possível perceber em torno de 80% dele.

Complicações

A cirurgia para reduzir as mamas masculinas é um procedimento seguro — as complicações pós-operatórias são raras. No entanto, elas podem acontecer.

Quem se dispõe a tratar-se dessa forma, precisa estar ciente de que toda cirurgia pode envolver algum grau de risco, embora mínimo, e este deve ser detalhado caso a caso em uma consulta e após a avaliação clínico-laboratorial.

Dentre essas possíveis complicações, pode-se citar, por exemplo: infecção; cicatrizes desfavoráveis; abertura das feridas operatórias (deiscência de sutura); sangramento (hematoma), acúmulo de líquido (seroma); assimetria; irregularidades de superfície; flacidez residual; e alterações de pigmentação. Mas, tudo isso deve ser discutido com o médico responsável pelo tratamento do problema.

Ainda ficou alguma dúvida sobre o assunto? Então, entre em contato com a Clínica Dr. Garabet — pergunte-nos, ou marque a sua avaliação.

E não esqueça, é fundamental procurar profissionais qualificados para a realização de qualquer procedimento — tanto de saúde quanto estético!

 

 

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