O boom dos seios grandes pode até ter ficado para traz, mas não podemos negar que a procura por cirurgias para colocar prótese de silicone ainda é extremamente grande, fazendo com que esse seja um dos procedimentos cirúrgicos estéticos mais realizados no Brasil. Se você também quer se submeter a cirurgia, é preciso saber escolher a prótese ideal com a ajuda do seu cirurgião plástico, o que normalmente demanda tempo e, principalmente, informação.
Para te ajudar, separamos abaixo algumas dicas úteis na hora de fazer a escolha certa, como os tipos de prótese que existem e seus objetivos.
Escolhendo a prótese ideal de silicone
Antes de tudo, pare para pensar no motivo que te levou a querer ter uma prótese de silicone. Pode não parecer, mas existem vários e eles podem influenciar diretamente o tipo que deve ser utilizado em sua cirurgia. Entre os mais comuns, podemos citar:
- Insatisfação com o tamanho natural de seus seios;
- Desejo de se sentir mais jovem e sensual;
- Necessidade de deixar os seios mais firmes após o período de amamentação.
Ou seja: a influência pode vir tanto de uma real necessidade, como no caso da amamentação, que tende a deixar os seios mais flácidos, quanto de uma vontade puramente voltada a mudar o visual. Pode ser, inclusive, que você nem saiba que existe mais de uma opção e que ela deve ser determinada junto ao seu cirurgião, e não baseada somente na sua própria vontade, por isso te explicaremos brevemente os tipos existentes.
Em relação ao formato, é possível encontrar, mais usualmente, dois, que são o redondo e o chamado gota, também conhecido como anatômico, que são indicados para fins estéticos ou para mulheres que tiveram que se submeter a uma cirurgia de reconstrução por conta do câncer de mama.
Já os perfis existentes são 4, como abaixo:
- Baixo: possui base larga e altura baixa, indicadas para quem deseja aumentar a base dos seios sem ter que projetá-los para frente;
- Moderado: intermediário entre o de perfil baixo e alto, tanto no diâmetro da base quanto na altura.
- Alto: possui base menor, porém é mais alta e indicada quando o desejo da paciente é projetar os seios para frente sem ter que aumentar o diâmetro da base mamária. Esta é a mais utilizada.
- Superalto: sua base é menor que a da prótese de perfil alto, sendo indicada normalmente para pacientes que possuem tórax pequeno e querem alta projeção dos seios para frente.
Além disso, existem também diferentes variáveis que devem fazer parte da escolha, como:
- A marca fabricante da prótese;
- A forma de colocação da prótese, que pode ser acima ou abaixo do músculo;
- A localização da cicatriz, que pode ser tanto na aréola quanto na axila ou abaixo dos seios;
- A textura da prótese pode ser lisa ou texturizada e o material que compõe seu interior é de gel de silicone coesivo. As próteses com conteúdo de soro fisiológico são muito pouca utilizadas em nosso meio.
Com tanta informação, saber como escolher a prótese ideal parece uma tarefa difícil, não é mesmo? E justamente por isso é importante realizar uma consulta com um profissional experiente.
A ajuda do cirurgião na escolha da prótese ideal
A presença desse profissional é fundamental não apenas por que ele será o responsável por todo o processo, mas também por que é ele que saberá fazer uma análise completa do seu perfil como paciente a fim de trabalhá-la junto aos tipos de próteses acima, chegando finalmente à escolha ideal. Mas você precisa fazer sua parte e colaborar fornecendo diversas informações como seu peso, altura, número de filhos ou planos de engravidar, estilo de vida e resultados que espera obter.
Com isso é possível também evitar possíveis erros, pois a junção das informações possibilita que diversos testes sejam feitos durante a consulta e também já na sala de cirurgia. O indicado, inclusive, é que você e o cirurgião tentem chegar não apenas a uma prótese que te agrade, mas sim duas ou até mesmo três para terem a garantia de que todas trarão resultados satisfatórios caso a principal escolhida não possa ser utilizada.
A boa notícia é que, fazendo a escolha da prótese ideal, você não precisa mais se preocupar por um longo período de tempo, pois não há mais necessidade de que ela seja trocada a cada dez anos, o que não anula a sua obrigação de visitar seu cirurgião pelo menos uma vez ao ano para ver se está tudo correndo como o esperado. Afinal, com a ajuda do profissional certo tudo fica mais fácil e seguro, não é mesmo?
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